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reclamo

A forma reclamopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de reclamarreclamar] ou [nome masculino].

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reclamoreclamo
( re·cla·mo

re·cla·mo

)


nome masculino

1. Reclamação, chamamento, apelo.

2. [Caça] [Caça] Simulacro de ave que serve para atrair outras aves. = CHAMARIZ, NEGAÇA

3. [Tipografia] [Tipografia] Palavra que outrora se imprimia no fundo de uma página ou folha e que era a primeira da página ou folha seguinte.

4. Pequeno artigo, inserto no corpo do jornal, que contém o elogio de qualquer produto exposto à venda. = RECLAME

5. [Por extensão] [Por extensão] Publicidade, feita por qualquer forma, para tornar conhecida uma pessoa, uma obra, um produto. = RECLAME

6. [Teatro] [Teatro] O mesmo que deixa.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de reclamar.

reclamarreclamar
( re·cla·mar

re·cla·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pedir com exigência.

2. Reivindicar.

3. Implorar, pedir.


verbo intransitivo

4. Protestar.


verbo pronominal

5. Ser reclamado ou exigido.

reclamoreclamo

Auxiliares de tradução

Traduzir "reclamo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).