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quina

A forma quinapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de quinarquinar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de quinarquinar] ou [nome feminino].

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quina1quina1
( qui·na

qui·na

)
Imagem

HeráldicaHeráldica

Cada um dos cincos escudos que entram nas armas de Portugal.


nome feminino

1. Conjunto de cinco itens iguais ou da mesma natureza.

2. [Heráldica] [Heráldica] Cada um dos cincos escudos que entram nas armas de Portugal.Imagem

3. [Jogos] [Jogos] Os cinco pontos de uma carta, pedra de dominó ou dado de jogar.

4. [Jogos] [Jogos] Série de cinco números dispostos numa fila horizontal nos cartões do loto.

etimologiaOrigem etimológica:latim quina, -ae, -a, cinco cada um, cinco cada vez, cinco a cinco, cinco.
quina2quina2
( qui·na

qui·na

)


nome feminino

Ângulo de um objecto. = ARESTA, CANTO, ESQUINA

etimologiaOrigem etimológica:redução de [es]quina.
quina3quina3
( qui·na

qui·na

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Nome de várias plantas arborescentes da família das rubiáceas, encontradas na América do Sul, cuja casca tem propriedades antifebris.

2. Casca dessas plantas.

3. [Farmácia] [Farmácia] Sulfato extraído dessas plantas. = QUININO

4. [Agricultura] [Agricultura] Variedade de maçã.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol quina, do quíchua quinaquina, casca.
quinar1quinar1
( qui·nar

qui·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Enologia] [Enologia] Preparar com quina (ex.: quinar o vinho).

etimologiaOrigem etimológica:quina, casca + -ar.
quinar2quinar2
( qui·nar

qui·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

[Jogos] [Jogos] Fazer quina no loto.

etimologiaOrigem etimológica:quino + -ar.
quinar3quinar3
( qui·nar

qui·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

[Informal] [Informal] Perder a vida. = MORRER

etimologiaOrigem etimológica:espanhol quiñar, matar.
quinar4quinar4
( qui·nar

qui·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Metalurgia] [Metalurgia] Dobrar para que adquira um novo formato (ex.: quinar uma chapa de metal).

etimologiaOrigem etimológica:quina, esquina + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "quina" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].