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prova-me

A forma prova-mepode ser [feminino singular de provaprova], [segunda pessoa singular do imperativo de provarprovar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de provarprovar] ou [topónimo de provaprova].

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provarprovar
( pro·var

pro·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estabelecer a verdade de.

2. Indicar, dar provas de.

3. Submeter a prova.

4. Padecer.

5. Comer ou beber em pequena quantidade.

6. Experimentar (uma peça de vestuário) antes de o alfaiate a concluir, para que este lhe corrija os defeitos.

etimologiaOrigem etimológica:latim probo, -are, julgar, apreciar, estimar, aprovar, demonstrar, fazer reconhecer.
provaprova
|ó| |ó|
( pro·va

pro·va

)


nome feminino

1. O que serve para estabelecer a verdade de um facto ou de asserção.

2. Testemunha, indício, sinal.

3. Ensaio, experiência.

4. Provação, transe, aperto, situação difícil.

5. Acto de tomar uma pequena porção de um todo para avaliar o seu estado.

6. [Aritmética] [Aritmética] Segunda operação que faz ajuizar da exactidão da primeira.

7. [Tipografia] [Tipografia] Folha impressa na qual se indicam as correcções a fazer.

8. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Demonstração da verdade dos factos alegados em juízo.

9. [Fotografia] [Fotografia] Exemplar obtido por reprodução fotográfica.


à prova de

Em que não pode entrar ou em que não pode fazer estragos a coisa que o nome que se segue indica (ex.: relógio à prova de água).

de prova

Bom, genuíno.

prova de estafetas

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Competição desportiva em que os elementos da mesma equipa se revezam durante o percurso. (Equivalentes no português do Brasil: corrida de revezamento, prova de revezamento.) = ESTAFETA, CORRIDA DE ESTAFETAS

prova de revezamento

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  O mesmo que prova de estafetas. = REVEZAMENTO, CORRIDA DE REVEZAMENTO

prova de vida

Procedimento usado para comprovar presencialmente a existência em vida de um beneficiário, geralmente pensionista ou aposentado.

prova real

A que consiste em repetir a operação por um modo oposto à que se fez.

Demonstração certa e incontestável.

prova testemunhal

A que é feita por testemunhas.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de provar.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Eu gostaria de obter informação sobre a forma plural correta para o termo hora-extra, ou hora extra, que designa horas trabalhadas além do expediente regular do funcionário de uma instituição. A forma correta é horas extra, horas extras ou hora extras?
A grafia correcta é hora extra, sem hífen, e o plural é horas extras.