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pretira

A forma pretirapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de preterirpreterir], [terceira pessoa singular do imperativo de preterirpreterir] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de preterirpreterir].

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preterirpreterir
( pre·te·rir

pre·te·rir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir além de; deixar atrás (ex.: esta nova tecnologia pretere todas as anteriores). = SUPERAR, ULTRAPASSAR

2. Deixar de lado, geralmente para escolher outro (ex.: o autor pretere maneirismos formais, em favor de uma clareza de discurso). = PRESCINDIR, REJEITARESCOLHER

3. Não dar importância (ex.: decidira preterir alguns conselhos). = DESPREZAR, MENOSPREZAR, REJEITAR

4. Não citar ou não mencionar (ex.: o testamento pretere vários herdeiros). = OMITIRCONSIDERAR

5. Deixar de promover ou de escolher alguém, sem motivo legal ou para favorecer outrem (ex.: preteriram o candidato mais qualificado).

6. Ser promovido no lugar que competia a outro (ex.: preteriu um colega).

etimologiaOrigem etimológica:latim praetereo, -ire, passar ao longo de, passar diante, exceder, ultrapassar, decorrer, omitir, deixar de lado.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.