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épica

epicamente | adv.

De modo épico ou à semelhança de uma epopeia....


Horácio alude nestes termos ao autor da Odisseia e recomenda o seu exemplo a todos os poetas épicos....


calíope | n. f.

Musa da poesia épica e da eloquência....


rapsódia | n. f.

Fragmentos de cantos épicos, entre os gregos....


rimance | n. m.

Língua vulgar....


épico | adj. | n. m.

Da epopeia ou a ela relativo; próprio da epopeia....


poema | n. m.

Composição poética....


tuba | n. f. | n. 2 g.

Trombeta....


épica | n. f.

Composição poética de cunho narrativo, na qual são narradas as lutas e os feitos heróicos das suas personagens....


lusíada | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. pl.

Filho ou descendente de Luso, personagem mitológica que teria fundado a Lusitânia....


epicidade | n. f.

Qualidade do que é épico (ex.: a comparação confere epicidade à cena)....


sacripanta | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem é desprezível e tem mau-carácter....


época | n. f.

Tempo ou momento histórico em que um facto notável sucedeu....


troveiro | n. m.

Poeta da língua de oïl que cultivava a poesia épica medieval que floresceu em França dos séculos XI ao XIV....


ilíada | n. f.

Série de aventuras ou feitos de um herói....


homérico | adj.

Relativo a Homero, poeta épico da Grécia antiga (cerca do século VIII a.C.), ou à sua obra....


homéreo | adj.

Relativo a Homero, poeta épico da Grécia antiga (cerca do século VIII a.C.), ou à sua obra....


galalau | n. m.

Homem de elevada estatura....


galerão | n. m.

Homem de elevada estatura....



Dúvidas linguísticas



Como é correcto? Junta de Freguesia do Samouco ou Junta de Freguesia de Samouco?
A utilização do topónimo Samouco com o artigo definido (ex.: Junta de Freguesia do Samouco) parece ser bastante mais frequente do que a sua utilização sem artigo (ex.: Junta de Freguesia de Samouco), a avaliar por pesquisas em corpora e motores de busca da Internet, o que se poderá explicar pelo facto de o topónimo ter origem no nome comum samouco.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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