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xarope

arrobe | n. m.

Xarope produzido com sumo da amora, da uva ou de qualquer outra fruta....


diacódio | n. m.

Xarope de cabeças de papoilas brancas....


cássis | n. m. 2 núm.

Licor ou xarope feito desse fruto....


drageia | n. f.

Pílula ou grânulo medicamentoso preparado com xarope aromático ou com revestimento doce....


eclegma | n. m.

Espécie de xarope muito espesso....


enomel | n. m.

Xarope de vinho e mel....


hidromel | n. m.

Xarope ou mistura de água e mel....


orchata | n. f.

Xarope preparado antigamente com uma decocção de cevada e agora com uma emulsão de amêndoas....


arrobo | n. m.

Doce preparado com mosto de vinho fervido, a que se pode juntar fruta....


capilé | n. m.

Xarope de avenca....


grageia | n. f.

Pílula ou grânulo medicamentoso preparado com xarope aromático....


granadina | n. f.

Refresco preparado com xarope de romã ou de groselha....


miba | n. f.

Xarope feito de miba....


drágea | n. f.

Pílula ou grânulo medicamentoso preparado com xarope aromático ou com revestimento doce....


marshmallow | n. m.

Doce de consistência esponjosa, feito de raiz de malvaísco ou xarope de milho, açúcar, clara de ovo, goma arábica e gelatina....


xarope | n. m. | adj. n. m.

Líquido medicamentoso adocicado, usado com fins terapêuticos (ex.: xarope para a tosse)....


xaroposo | adj.

Que tem a consistência viscosa do xarope (ex.: bebida xaroposa)....


jeropiga | n. f.

Bebida alcoólica doce, obtida pela adição de aguardente vínica ou álcool vínico ao mosto das uvas, antes de iniciada a fermentação....


lambedor | adj. n. m. | n. m.

Xarope medicamentoso....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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