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urtiga

urticante | adj. 2 g.

Que produz sensação análoga à das urtigas sobre a pele....


ortiga | n. f.

O mesmo que urtiga....


cnidose | n. f.

Comichão ardente, semelhante à que produzem as urtigas....


urticária | n. f.

Erupção cutânea semelhante no prurido ao que produz o contacto da urtiga....


cnidócito | n. m.

Célula urticante característica dos cnidários....


cnidoblasto | n. m.

Célula urticante característica dos cnidários....


alforreca | n. f.

Designação comum a várias espécies de cnidários marinhos de corpo mole e transparente, providos de tentáculos com células urticantes....


urtigar | v. tr.

Picar com urtigas....


cnidário | n. m. | adj. | n. m. pl.

Espécime dos cnidários....


acalefo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos acalefos....


urtiga | n. f.

O mesmo que mandar às urtigas....


urticácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas cujo tipo é a urtiga....


urtigão | n. m.

Planta herbácea (Urtica dioica) da família das urticáceas que pode atingir mais de um metro de altura....


acálifa | n. f.

Designação dada a várias plantas do género Acalypha da família das euforbiáceas, de folhas grandes e com várias cores....


acálifo | n. m.

Designação dada a várias plantas do género Acalypha da família das euforbiáceas, de folhas grandes e com várias cores....


Planta da família das labiadas (Lamium album), de flores esbranquiçadas ou amareladas, folhas não urticantes e propriedades medicinais....


urtiga-maior | n. f.

Planta herbácea (Urtica dioica) da família das urticáceas que pode atingir mais de um metro de altura....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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