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| quant. univ. pron. indef. | adj. | n. m. | n. m. pl.
Qualquer.
...
Dúvidas linguísticas
pronúncia de Carina e Marina
Os nomes
Carina
e
Marina
como devem ser lidos e porquê? O primeiro
a
deve ser aberto ou fechado?
Carina
e
Marina
são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (
Car
i
na, Mar
i
na
). No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal
o
nas palavras
dobra
e
dobrar
, o som
ó
[vogal mais baixa] da palavra
do
bra
(com acento tónico em
do
) passa a pronunciar-se
u
[vogal mais alta] em
dobrar
pois a sílaba tónica passou a ser a última
do
brar
. Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro
a
de
Carina
e
Marina
seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em
c
a
m
a
) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em
p
á
). No entanto, e especialmente no caso de
Carina
, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.
regência verbal e nominal
Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50
o
C" ou se "o ambiente está à 50
o
C". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina
temperatura
subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra
moda
fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência
on-line
?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre
à
(contracção da preposição
a
com o artigo definido
a
) e
a
(artigo ou preposição).
Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.:
Ofereceu uma flor à namorada
,
O carro está em frente à casa
) e com a locução relativa
a qual
(ex.:
Esta é a instituição à qual ele está vinculado
). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender
moda
ou
maneira
(ex.:
Feijoada à
[moda/maneira]
brasileira
).
Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.:
Foi andar a cavalo
), de forma verbal (ex.:
Esteve a dormir
), de artigo indefinido (ex.:
Chegou a uma brilhante conclusão
) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.:
Chegou a Brasília
). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.:
Encontraram-se frente a frente
).
Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição
a
com um pronome demonstrativo começado por
a-
(
aquela
,
aquele
,
aquilo
) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.:
Àquela hora, não havia ninguém na rua
.
Nunca viu nada semelhante àquilo
.
No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50
o
C" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50
o
C" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.
Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (
www.flip.pt
) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.
Ver todas
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lemniscato
lemniscato
(
lem·nis·ca·to
lem·nis·ca·to
)
nome masculino
[
Geometria
]
[
Geometria
]
Curva geométrica em forma de 8.
=
LEMNISCATA
Origem etimológica:
latim
lemniscatus, -a, -um
, ornado de fitas.