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rudimentos

abc | n. m.

Livro ou conjunto das primeiras letras ou primeiras noções de soletração....


bê-á-bá | n. m.

Exercício de soletração....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Marca deixada por uma substância ou pelos dedos....


rudimento | n. m.

Primeiras noções de uma arte ou ciência. (Mais usado no plural.)...


cartilha | n. f.

Livro dos primeiros rudimentos de leitura....


alfabeto | n. m.

Série de letras de uma língua, geralmente numa ordem convencionada....


elemento | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos corpos que os antigos consideravam partes constituintes do universo: terra, água, ar e fogo....


paracéfalo | n. m.

Monstro de cabeça volumosa, disforme, tendo apenas um rudimento de boca e de órgãos sensórios....


abecê | n. m.

Livro ou conjunto das primeiras letras ou primeiras noções de leitura....


abecedário | n. m. | adj. | adj. n. m.

Série de letras de uma língua, geralmente ordenadas numa ordem convencionada....


semianalfabeto | adj. n. m.

Que ou quem tem apenas os rudimentos da escrita e da leitura e não é capaz de ler e escrever correntemente....


princípio | n. m. | n. m. pl.

O primeiro impulso dado a uma coisa....


á-bê-cê | n. m.

Primeiras letras ou primeiras noções de leitura....


á-é-i-ó-u | n. m.

Primeiras letras ou primeiras noções de leitura....


rudimental | adj. 2 g.

O mesmo que rudimentar....


isagoge | n. f.

Primeiras noções de uma arte ou ciência....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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