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retórica

alotriologia | n. f.

Introdução no discurso de ideias ou doutrinas alheias ao assunto principal....


congérie | n. f.

Reunião ou massa informe de pequenas coisas diferentes....


diaporese | n. f.

Figura de retórica pela qual o orador se interrompe a si mesmo....


enálage | n. f.

Figura de construção que consiste no emprego de um tempo, de um modo, de um número, de um género por outro, como em eu já volto, por voltarei logo....


disposição | n. f.

Parte da retórica relativa à organização do discurso....


dialogia | n. f.

Repetição da mesma palavra ou dos mesmos sons em sentido diferente (ex.: neste ponto, pus ponto)....


oxímoro | n. m.

Combinação engenhosa de palavras cujo sentido literal é contraditório ou incongruente (ex.: bondade cruel é um oxímoro)....


prótase | n. f.

Exposição do assunto de uma peça teatral....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....


sinestesia | n. f.

Produção de duas ou mais sensações sob a influência de uma só impressão....


símploce | n. f.

Figura de retórica que consiste em começar e acabar frases seguidas pelas mesmas palavras....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.

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