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rei

afonsino | adj.

Que diz respeito à primeira dinastia dos reis portugueses. (Também se diz das Ordenações publicadas por D. Afonso V.)...


el | art. def.

Usado apenas no nome composto el-rei, o rei....


regalengo | adj.

Relativo ou pertencente ao rei (ex.: património regalengo)....


Em que o autor demanda bem ou direito que é seu e anda fora do seu património (ex.: acção reipersecutória)....


Relativo ao rei Salomão, personagem bíblica (rei dos hebreus)....


tantálico | adj.

Relativo a Tântalo, rei da mitologia grega....


minóico | adj.

Relativo à civilização que se desenvolveu em Creta, por volta de 3000 a.C. até cerca de 1450 a.C....


fernandino | adj.

Que é relativo a D. Fernando I (1345-1383), rei de Portugal, ou ao seu reinado (ex.: muralha fernandina)....


davídico | adj.

Relativo a David, segundo rei dos hebreus (ex.: dinastia davídica)....


Fórmula que se inscrevia no alto de determinadas bulas pontifícias, e que se encontra igualmente em monumentos comemorativos, medalhas, etc....


Máxima egoísta, atribuída a Luís XV, rei de França, que previa a derrocada próxima da monarquia, mas esperava que esta ainda durasse, pelo menos, tanto quanto ele próprio....


de facto | loc.

Na realidade, por oposição a de jure (ex.: para os legitimistas, D. Maria II era rainha de facto e D. Miguel rei de jure)....


Frase com que na França, após a morte do rei, se proclamava o novo monarca «rei morto, rei posto»; usa-se, por extensão, para aludir à ingratidão dos homens, que, logo após a queda de um senhor, de um chefe, o esquecem e procuram outro....


avisino | adj.

Que diz respeito à segunda dinastia dos reis portugueses (ex.: dinastia avisina; período avisino)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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