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répteis

heteroderme | adj. 2 g.

Designativo do réptil que tem escamas de diversas formas....


Diz-se de animal (peixe, anfíbio ou réptil) cuja temperatura corporal se eleva por obtenção de calor de uma fonte externa....


camaleão | n. m. | n. m. pl.

Réptil sáurio, de olhos grandes e salientes e língua protráctil e pegajosa com que caça os insectos de que se alimenta. (A sua pele pode mudar de cor.)...


dinossauro | n. m.

Réptil fóssil, de formas variadíssimas, que viveu nos períodos Jurássico e Cretáceo, como o diplodoco....


diplodoco | n. m.

Género de répteis dinossauros, de dimensões gigantescas (25 m), fósseis, que viveu na América no Cretáceo....


iguana | n. f. ou m.

Réptil sáurio herbívoro do género Iguana, encontrado na América Central e Meridional, que chega a atingir 1,50 m de comprimento, e que tem uma crista dorsal com escamas pontiagudas....


monitor | n. m.

Género de répteis sáurios....


osga | n. f.

Género de répteis sáurios que vivem nas regiões quentes do Globo e habitam esconderijos sombrios....


mobato | n. m.

Réptil ofídio africano....


pálamo | n. m.

Membrana que liga os dedos de certas aves, répteis e mamíferos aquáticos....


pterossauro | n. m. | n. m. pl.

Ordem de répteis fósseis da Era Secundária adaptados ao voo graças a uma larga membrana sustentada pelo quinto dedo da mão, muito alongado....


teiídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de répteis escamosos, de grande língua bífida, nativos do continente americano....


brevilíngue | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Subordem de répteis sáurios....


ameiva | n. f.

Réptil sáurio do Brasil, semelhante ao lagarto....


anaconda | n. f.

Réptil ofídio da América do Sul, o qual atinge grandes dimensões....


anfisbena | n. f.

Género de répteis sáurios....


crocodilo | n. m.

Grande réptil anfíbio carnívoro e muito voraz....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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