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prosastes

aprosado | adj.

Diz-se do verso em que não há poesia ou que se parece com a prosa....


prosaico | adj.

Da natureza da prosa....


prosa | n. f. | adj. 2 g.

Série de palavras dispostas sem obediência a metro nem a rima....


prosista | n. 2 g.

Pessoa que escreve prosa....


romance | n. m. | adj. 2 g.

Narração histórica em versos simples....


essaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


antologia | n. f.

Parte da botânica que estuda as flores....


nefelibata | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que anda ou vive nas nuvens....


ensaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


terso | adj.

Lustroso, polido....


prosador | n. m.

O que escreve em prosa....


onusto | adj.

Que está muito cheio ou carregado (ex.: coração onusto de gratidão; pomar onusto; prosa onusta de fantasia)....


aprosar | v. tr.

Tornar aprosado....


erotizar | v. tr. e pron.

Dar ou ganhar um carácter erótico a (ex.: erotizaram o anúncio; a sua prosa erotizou-se)....


prosar | v. intr.

Escrever em prosa....


versificar | v. tr. e intr.

Pôr em verso o que está em prosa....


versejar | v. intr. | v. tr.

Fazer versos....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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