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preguiçarem

lambeirão | n. m.

Aquele que, por preguiça, não faz nada....


pacholice | n. f.

Dito ou acto de pachola....


relambório | adj. | n. m.

De má qualidade (ex.: chalaças relambórias)....


leseira | n. f. | n. 2 g.

Falta de energia ou de vontade....


asiático | adj. | n. m.

Da Ásia ou a ela relativo....


lombeira | n. f.

Costas, dorso, lombo....


desejo | n. m.

Acto de desejar ou de se desejar....


desídia | n. f.

Ausência de força ou de estímulo para agir....


engonha | n. f. | n. 2 g.

Preguiça no trabalho; falta de vontade ou de energia para fazer o que exige esforço....


mandriice | n. f.

Qualidade de quem é mandrião....


ronceirice | n. f.

Qualidade ou hábito de ronceiro....


rabuge | n. f.

O mesmo que rabugem....


preguicite | n. f.

Preguiça muito intensa ou contínua (ex.: não fez o trabalho por pura preguicite)....


inércia | n. f.

Falta de movimento ou de actividade....


lazeira | n. f.

Desgraça, calamidade....


rabugem | n. f.

Espécie de sarna que atinge alguns animais, nomeadamente cães, lobos ou porcos....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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