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metanos

metílico | adj.

Diz-se dos compostos derivados do metano....


formeno | n. m.

O mesmo que metano....


metano | n. m.

Gás incolor e inodoro (CH4), de densidade 0,554, que arde no ar com chama pálida. (Emana das matérias em putrefacção nos pântanos e constitui o grisu das hulheiras. É o constituinte essencial do gás natural.)...


Conjunto das manifestações de criovulcões (ex.: a sonda encontrou criovulcanismo de metano existe numa das luas de Saturno)....


criovulcão | n. m.

Estrutura na superfície de alguns corpos celestes gelados, geralmente cónica, de onde saem matérias como vapor de água, gelo, amoníaco ou metano....


Labareda ténue e fugidia produzida pela combustão espontânea do metano e de outros gases inflamáveis que se evola dos pântanos e dos lugares onde se encontram matérias animais em decomposição....


metaneiro | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou barco que transporta metano ou gás natural (ex.: navio metaneiro; porto de acostagem de metaneiros)....


grisu | n. m.

Mistura gasosa de metano e ar que existe nas minas de carvão e que pode produzir explosões....


hidrogénio | n. m.

Elemento químico (símbolo: H), de número atómico 1, gasoso, que entra na formação da água....


Labareda ténue e fugidia produzida pela combustão espontânea do metano e de outros gases inflamáveis que se evola dos pântanos e dos lugares onde se encontram matérias animais em decomposição....


fogo-fátuo | n. m.

Labareda ténue e fugidia produzida pela combustão espontânea do metano e de outros gases inflamáveis que se evola dos pântanos e dos lugares onde se encontram matérias animais em decomposição....


metanol | n. m.

Álcool obtido a partir da destilação da madeira, usado como solvente ou como combustível....


biogás | n. m.

Gás obtido por fermentação anaeróbica de matéria orgânica, composto maioritariamente por metano e por dióxido de carbono (ex.: o biogás pode ser usado como combustível, no aquecimento de instalações ou na geração de energia eléctrica)....


biometano | n. m.

Gás obtido por meio da purificação do biogás, composto principalmente por metano puro e usado como substituto do gás natural no consumo doméstico e no consumo industrial....


metanal | n. m.

Composto orgânico (CH2O) usado na produção de resinas e como matéria prima para vários produtos químicos....


metanizar | v. tr.

Converter matéria orgânica em biogás através de fermentação anaeróbica....



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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