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licitações

Relativo a licitação (ex.: irregularidades licitatórias; deve cumprir os termos do edital em todas as fases do processo licitatório)....


licitador | adj. n. m.

Que ou aquele que licita....


licitante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem licita....


licitar | v. tr. e intr. | v. tr.

Oferecer um lanço ou quantia no acto de arrematação, em hasta pública ou de partilha judicial....


pracear | v. tr.

Pôr em praça....


valor-base | n. m.

Valor inicial ou de referência (ex.: o valor das compensações tem em conta um valor-base mensal; valor-base de licitação)....


preço-base | n. m.

Preço inicial ou de referência (ex.: os concorrentes apresentaram propostas com valores superiores ao preço-base do concurso; preço-base de licitação)....


pregoante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem faz licitação para aquisição de bens e serviços na administração pública (ex.: empresa pregoante; defesa dos interesses do pregoante)....


pregão | n. m.

Anúncio proferido em voz alta....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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