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gratificarias

gratificante | adj. 2 g.

Que gratifica, que dá satisfação....


autogratificante | adj. 2 g.

Que dá gratificação ou recompensa a si próprio....


amádigo | n. m.

Gratificação ou mercê que os nobres concediam à pessoa que lhes criava os filhos e aos lugares onde era feita a criação....


gage | n. m.

Objecto que se dá como garantia de pagamento de uma dívida....


lambugem | n. f.

Iguaria muito apetitosa....


adiafa | n. f.

Refeição dada aos trabalhadores depois de concluída a vindima....


espórtula | n. f.

Quantia em dinheiro que se dá a alguém como recompensa, para além do pagamento do serviço prestado....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


propina | n. f.

Gorjeta, gratificação....


corolário | n. m.

Consequência de uma verdade já estabelecida....


gorjeta | n. f.

Bebida que se oferece a alguém que prestou um serviço ou a quantia em dinheiro para pagar essa bebida....


queijada | n. f.

Pequeno bolo feito de queijo, ovos, farinha e açúcar....


lambuja | n. f.

Pequeno lucro ou vantagem dado a alguém, geralmente para engodo....


emolumento | n. m. | n. m. pl.

Aquilo que se ganha....


gruja | n. f.

Quantia em dinheiro que se dá a alguém como recompensa, para além do pagamento do serviço prestado....



Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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