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gracejar

Expressão para indicar que se fala muito a sério....


Aplica-se geralmente esta frase por gracejo, para anunciar algum acontecimento extraordinário....


chança | n. f.

Acto ou dito engraçado e inofensivo....


laracha | n. f. | n. m.

Gracejo; chalaça; cavaqueira, conversa....


pacholice | n. f.

Dito ou acto de pachola....


pulha | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa sem brio, bandalho....


brinco | n. m. | n. m. pl.

Acção de brincar....


jocos | n. m. pl.

Personificação poética do prazer, da alegria e dos folguedos....


pilhéria | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


blague | n. f.

Peta, patranha....


chufa | n. f.

Gracejo impertinente....


rabo-leva | n. m. 2 núm.

Tira de papel ou de trapo que, geralmente pelo Carnaval, se põe na roupa de alguém para que seja alvo de troça....


eutrapelia | n. f.

Acto ou modo de gracejar sem ofender....


apodo | n. m.

Alcunha afrontosa....




Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.

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