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esculpirias

armoriado | adj.

Que tem armas ou brasões aplicados, pintados ou esculpidos....


armorejado | adj.

Que tem armas ou brasões aplicados, pintados ou esculpidos....


Resposta graciosa do papa Júlio II a Miguel Ângelo que, estando a esculpir-lhe uma estátua, lhe perguntou se deveria pôr-lhe um livro na mão, ao que o pontífice respondeu que lhe pusesse uma espada, porque io non so lettere....


glipto- | elem. de comp.

Exprime a noção de pedra gravada (ex.: gliptologia; gliptoteca)....


díglifo | n. m.

Modilhão com duas estrias....


anáglifo | n. m.

Obra esculpida ou cinzelada em relevo....


estátua | n. f.

Figura em vulto modelada, esculpida ou fundida, representando uma personagem, uma divindade ou animal....


glifo | n. m.

Ornato com caneluras....


retábulo | n. m.

Obra de arte de pedra ou madeira esculpida, de encontro ao altar....


Aquele que se ocupa dos monumentos esculpidos, especialmente dos antigos baixos-relevos....


torêutica | n. f.

Arte de cinzelar ou esculpir em metal, madeira ou marfim....


bucentauro | n. m.

Centauro com corpo de touro....


Arte de esculpir ou entalhar em cortiça....


tríglifo | n. m.

Elemento do friso dórico constituído por três superfícies com orientação vertical, separadas por dois sulcos....


quadríptico | n. m. | adj.

Obra pintada ou esculpida sobre quatro suportes, geralmente articulados....


esculpidor | adj. n. m.

Que ou o que esculpe; escultor....


eboraria | n. f.

Arte de esculpir o marfim....



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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