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embrião

antítropo | adj.

Cuja direcção (do embrião) é oposta à da semente....


anfítropo | adj.

Diz-se do embrião cujas extremidades se dirigem ambas para o hilo....


embrionado | adj.

Que tem embrião ou embriões....


extrário | adj.

Diz-se do embrião situado fora do perisperma....


homótropo | adj.

Diz-se do embrião que, sem ser recto, toma a mesma direcção da semente....


embrio- | elem. de comp.

Exprime a noção de embrião (ex.: embriogenia)....


abortamento | n. m.

Expulsão de um feto ou embrião por morte fetal, antes do tempo e sem condições de vitalidade fora do útero materno (ex.: abortamento espontâneo; abortamento provocado)....


sáculo | n. m.

Espécie de saco que envolve a radícula de certos embriões....


anfitropia | n. f.

Fenómeno do embrião anfítropo....


coleorriza | n. f.

Bainha membranosa que envolve a radícula do embrião de certas plantas monocotiledóneas....


endosperma | n. m.

Parte nutritiva do embrião dos vegetais....


feto | n. m.

Ser humano em desenvolvimento uterino, após a fase de embrião....


gémula | n. f.

Parte fecunda do embrião....


hipoblasto | n. m.

Camada endotérmica da cavidade gástrica de um embrião....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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