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eleva

aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


alipotente | adj. 2 g.

Que voa ou se eleva alto....


Colocado em lugar de elevada altura....


alceado | adj.

Elevado por meio de alças....


alti- | elem. de comp.

Exprime a noção de alto ou elevado (ex.: altimurado)....


assaz | adv.

Em grau elevado....


Que é muito elevado ou de grandes proporções (ex.: dívidas astronómicas)....


Elevado, eloquente como o estilo de Cícero....


cornialto | adj.

Diz-se do touro cujos chifres se elevam mais do que é vulgar....


donde | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: os dados foram manipulados, donde haver motivos para considerar a argumentação falaciosa; os consultores alertam para os gastos excessivos, donde se conclui que os custos da internacionalização da marca serão elevados; a economia está em baixo, donde tanto desemprego)....


Que serve para elevar fardos, líquidos....


Diz-se do mar quando nele se elevam pequenas ondas brancas; e do céu, quando coberto de pequenas nuvens que parecem formar ondas....


eminente | adj. 2 g.

Elevado; excelente....


erguido | adj.

Alto; elevado; levantado; encrespado....


fastigiado | adj.

Que é alto e termina geralmente em ponta (ex.: árvore de copa fastigiada)....


etéreo | adj.

Celeste, elevado, puríssimo....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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