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divergias

Do Evangelho; conforme manda o Evangelho; que segue a lei de Cristo....


diádromo | adj.

Que tem nervuras que divergem a partir da base e que depois se bifurcam repetidamente....


Conjunto das correntes artísticas que, durante o período que vai aproximadamente de 1885 a 1995, divergem do impressionismo ou a ele se opõem, nomeadamente o neo-impressionismo, o sintetismo ou o simbolismo....


dissidente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que dissente, discorda ou diverge de algo....


intolerante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que carece de tolerância; que não tolera....


seita | n. f.

Opinião, seguida por um grupo numeroso, que se destaca de um corpo de doutrina principal....


afluir | v. tr. e intr.

Correr ou dirigir-se em determinada direcção ou ponto (ex.: três rios afluem ali)....


convergir | v. intr.

Tender para o mesmo ponto....


desquadrar | v. tr.

Não estar ou ficar de acordo com....


desviar | v. tr. | v. pron.

Tirar do caminho; afastar; apartar; arredar....


diferir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Deixar para mais adiante....


discordar | v. tr. e intr. | v. intr.

Não estar de acordo (ex.: discordar de uma decisão; discordo de que essa seja a melhor solução; apenas discordam nos termos do contrato; raramente discordamos)....


discrepar | v. tr. e intr.

Ser discrepante ou diferente; não estar de acordo (ex.: não há mal nenhum em discrepar da opinião mais consensual; os números da adesão à greve discrepam)....


dissentir | v. tr.

Sentir de opinião diferente....


distar | v. intr.

Estar distante....


divergir | v. intr.

Ter ou sofrer divergência....


dividir | v. tr. | v. pron.

Partir em determinado número de partes iguais....


confluir | v. tr. e intr.

Contribuir para aumentar uma corrente....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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