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desproverá

ágino | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu....


apogastro | adj.

Diz-se dos moluscos cujo ventre é desprovido de pés....


baldo | adj.

Que tem falta de algo....


Desprovido ou desguarnecido de provisões ou apercebimentos....


entanguido | adj.

Que está tolhido de frio; que se entanguiu....


estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


falto | adj.

Que tem necessidade, carência de algo; que precisa de (ex.: estavam faltos de víveres)....


gimnanto | adj.

Cujas flores são inteiramente desprovidas de invólucro....


gimnocaule | adj. 2 g.

Que tem a haste desprovida de folhas....


glabro | adj.

Desprovido de pêlos ou barba....


anucleado | adj.

Que é desprovido de núcleo (ex.: célula anucleada, óvulo anucleado)....


agínico | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu (ex.: flor agínica)....


platelminto | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos platelmintos....


ácero | adj. | n. m. pl.

Que não tem tentáculos ou antenas....


glabrismo | n. m.

Estado de uma planta que nasce desprovida de pêlos ou que os perdeu....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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