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dares

acárpico | adj.

Diz-se da planta que não dá fruto....


adriático | adj.

Relativo ao mar deste nome ou suas imediações....


albiflor | adj. 2 g.

Que dá flores brancas....


alabão | adj.

Diz-se do gado que dá crias e leite (por oposição oposição a alfeiro)....


amebeu | adj.

Que tem forma de diálogo....


amnícola | adj. 2 g.

Que se dá à beira de águas correntes....


ao | contr.

Contracção da preposição a e do artigo ou pronome o (ex.: entregou a mercadoria ao cliente; deu um beijo à avó; deixou um aviso aos mais destemidos; vamos às compras?)....


antóstomo | adj.

Que tem, à roda da boca, apêndices que dão aspectos de flor....


aquém | adv.

Para cá, do lado de cá....


balante | adj. 2 g.

Que dá balidos....


bífero | adj.

Que dá fruto duas vezes por ano (ex.: figueira bífera)....


briófilo | adj.

Que se dá bem entre musgos (ex.: líquen briófilo)....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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