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crochê

crochet | n. m.

Malha feita com uma agulha de bico terminado em gancho....


croché | n. m.

Malha ou espécie de renda feita com uma agulha de bico terminado em gancho....


ponche | n. m.

Peça de roupa que consiste numa espécie de manta, geralmente de lã ou tecido grosso, com uma abertura no meio, por onde se enfia a cabeça (ex.: ponche em croché)....


crochê | n. m.

Malha feita com uma agulha de bico terminado em gancho....


crocheteiro | adj. n. m.

Que ou quem faz trabalhos em crochê....


crochetar | v. tr. e intr.

Fazer malha com uma agulha de bico terminado em gancho; fazer crochê (ex.: crochetar uma flor; aprendeu a crochetar; crochetar em ponto fechado)....


picueta | n. f.

Rebordo decorativo rendado em panos ou peças de roupa (ex.: fralda com picueta de crochê)....


individual | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Peça, geralmente de tecido ou outro material flexível, que se põe numa mesa para marcar o lugar de cada conviva e sobre a qual se colocam os utensílios de uma refeição (ex.: conjunto de individuais em croché)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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