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cogitarei

cogitativo | adj.

Ocupado a cogitar ou pensar....


incogitado | adj.

Não cogitado; impensado; não previsto....


Silogismo sobre o qual Descartes fundou toda a sua doutrina filosófica....


cogitante | adj. 2 g.

Que cogita ou pensa (ex.: seres cogitantes)....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


Ocupado a cogitar ou pensar (ex.: ar cogitabundo)....


cogitar | v. tr. e intr.

Pensar com insistência (ex.: cogitava no que queria resolver)....


cuidar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Imaginar; supor; pensar; meditar....


recozer | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. e pron.

Tornar a cozer....


remoer | v. tr. | v. tr. e pron.

Moer novamente....


trabalhar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira)....


ruminar | v. tr. e intr.

Tornar a mastigar ou a mascar os alimentos que voltam do estômago à boca, nos ruminantes....


excogitar | v. tr.

Cogitar muito, meditar....




Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.


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