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carapaças

lagosta | n. m.

Designação vulgar de várias espécies de crustáceos decápodes, de corpo cilíndrico, revestido de carapaça, patas curtas e antenas compridas, cuja carne é muito apreciada....


matamatá | n. m.

Tartaruga grande (Chelus fimbriatus) da região do Amazonas, de pescoço comprido e dotado de protuberâncias de pele de ambos os lados, carapaça quadrangular, cabeça achatada e triangular, focinho longo e estreito que termina numa espécie de pequena tromba onde se situam as narinas....


tatuí | n. m.

Pequeno tatu, encontrado no Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai, com carapaça de seis ou sete placas móveis....


testáceo | adj. | n. m. pl.

Coberto por concha ou carapaça....


tatupeba | n. m.

Designação de um tipo de tatu de cabeça aguçada e achatada, dotado de carapaça provida de pêlos....


Alga marinha unicelular, que faz parte do fitoplâncton, dotada de uma carapaça externa....


Alga marinha unicelular, que faz parte do fitoplâncton, dotada de uma carapaça externa....


torácico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Do tórax ou a ele relativo (ex.: traumatismo torácico)....


charango | n. m.

Pequeno instrumento musical andino, composto por uma caixa-de-ressonância, geralmente de carapaça de tatu, braço de madeira e cinco cordas duplas....


grapsídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos grapsídeos....


quitinoso | adj.

Que tem quitina ou é relativo a quitina (ex.: carapaça quitinosa; exosqueleto quitinoso)....


cilarídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos cilarídeos....


Fóssil de uma parte do corpo de um organismo, como uma carapaça, uma concha, um dente, um esqueleto, uma folha ou um tronco....


clípeo | n. m.

Escudo redondo côncavo de bronze usado pelos soldados na Antiguidade grega e romana....


Caranguejo anfíbio (Ocypode quadrata) da família dos ocipodídeos, de cor amarelada ou esbranquiçada e carapaça quadrada, encontrado em praias arenosas do continente americano....


guriçá | n. m.

Caranguejo anfíbio (Ocypode quadrata) da família dos ocipodídeos, de cor amarelada ou esbranquiçada e carapaça quadrada, encontrado em praias arenosas do continente americano....


aguarauçá | n. m.

Caranguejo anfíbio (Ocypode quadrata) da família dos ocipodídeos, de cor amarelada ou esbranquiçada e carapaça quadrada, encontrado em praias arenosas do continente americano....


guaruçá | n. m.

Caranguejo anfíbio (Ocypode quadrata) da família dos ocipodídeos, de cor amarelada ou esbranquiçada e carapaça quadrada, encontrado em praias arenosas do continente americano....


espia-maré | n. m.

Instrumento que regista e mede os movimentos de fluxo e refluxo das marés....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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