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bolsa

cotado | adj.

Que tem cotação na bolsa....


Em que há pérolas (ex.: bolsa perolífera)....


volváceo | adj.

Que tem forma de volva ou bolsa....


Quando escasseiam boas razões para convencer, abrem-se os cordões à bolsa, conseguindo assim pela corrupção o que não poderia haver por direito....


abertoiras | n. f. pl.

Extremidades das redes minhotas de arrastar e que formam seio ou bolsa....


almiscareiro | n. m. | adj.

Animal mamífero ruminante (Moschus moschiferus), da família dos cervídeos, que tem sob o ventre uma bolsa donde se extrai o almíscar, encontrado na Ásia....


barjuleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


pelicano | n. m.

Género de aves palmípedes aquáticas de grande porte, com bico forte, dotado de uma bolsa dilatável na mandíbula inferior....


relicário | n. m.

Caixa ou cofre, bolsa ou caixilho, onde se guardam relíquias dos santos....


sacola | n. f.

Bolsa que se usa a tiracolo....


Elevação mole que resulta da dilatação das bolsas sinoviais (ovas, ventos, etc.)....


volva | n. f.

Membrana em forma de bolsa que envolve certos cogumelos antes de se desenvolverem....


nécessaire | n. m.

Bolsa ou mala pequena com um conjunto de objectos necessários a determinada actividade, muitas vezes de higiene....


aió | n. m.

Bolsa para caça, feita geralmente de fibras de caroá....


hámster | n. m.

Pequeno mamífero roedor da família dos murídeos, peludo e de rabo curto, com bolsas nas bochechas, usadas para acumular comida....


tilacóide | n. m.

Disco no interior do cloroplasto que contém clorofila....


derrocada | n. f.

Perda de importância, influência, pretígio ou valor (ex.: derrocada de um império; alguns títulos sofreram com a derrocada nas bolsas de valores internacionais)....


barjoleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


civeta | n. f.

Animal mamífero (Civettictis civetta), da família dos viverrídeos, carnívoro, de pequeno porte e pelagem com manchas brancas e negras, que tem abaixo do ânus uma bolsa pequena onde se deposita uma substância gorda muito odorífera usada em perfumaria....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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