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ardiloso

falaz | adj. 2 g.

Que engana ou ilude (ex.: argumento falaz)....


solerte | adj. 2 g.

Que usa meios desonestos para conseguir algo....


zafimeiro | adj.

Que age com manha ou astúcia....


banha | n. f.

Gordura animal, em especial a do porco....


falinha | n. f.

Voz fraca ou fala com pouca intensidade....


marreta | n. f. | n. 2 g.

Procedimento ardiloso para enganar alguém....


picaretagem | n. f.

Acção ou comportamento ardiloso, típico de pessoa que procura desse modo aproveitar-se dos outros....


conversa | n. f.

Discurso ardiloso com que se pretende enganar alguém....


sapa | n. f.

Trabalho oculto, ardiloso....


simulador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que simula ou finge....


trafulha | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Acto ou dito ardiloso....


vigarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Diz-se de ou indivíduo que visa enganar outros por meios ardilosos ou de má-fé....


cacheiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que é ardiloso, astuto, enganador....


trêfego | adj.

Que se mexe muito; que não está quieto (ex.: menina trêfega)....


ardiloso | adj.

Em que há ardil ou plano ara enganar (ex.: plano ardiloso)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a preposição que deve seguir-se ao nome contradança: entre ou de?
Dependendo dos contextos em que é usada, a palavra contradança pode ser seguida das preposições de ou entre: quando se quer fazer referência ao tipo, é geralmente seguida da preposição de (ex.: contradança de Entrudo, contradança de salão), quando se quer fazer referência aos participantes, é seguida da preposição de ou da preposição entre (ex.: contradança de pares ou contradança entre pares).

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