PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

anormal

aberrante | adj. 2 g.

Anormal, excepcional, que se desvia do caminho recto....


ancado | adj.

Que fica inclinado para diante (o solípede) devido à anormal direcção dos seus membros....


Relativo a hipovolemia ou a diminuição anormal do volume do sangue (ex.: choque hipovolémico)....


Em que há imperfuração; que tem oclusão ou fechamento anormal (ex.: ânus imperfurado)....


nanocormo | adj.

Cujo tronco apresenta pequenez anormal; que tem nanocormia....


ectópico | adj.

Que acontece em posição ou local anormal (ex.: gravidez ectópica)....


Que apresenta uma anormal proliferação de células (ex.: nódulo hiperplásico; pólipo hiperplásico)....


Que apresenta bradicinesia ou lentidão anormal dos movimentos voluntários (ex.: comportamento motor bradicinético; paciente pouco colaborante e bradicinético)....


Que apresenta desenvolvimento anormal de um tecido ou de um órgão (ex.: nevo displásico)....


abatimento | n. m.

Estado anormal do corpo ou do espírito caracterizado por fraqueza ou desânimo....


baticardia | n. f.

Situação anormal do coração, estando este abaixo da posição ordinária....


Ossificação anormal dos tecidos moles do corpo (ex.: calcificações mamárias)....


congestão | n. f.

Afluência anormal de sangue aos vasos de um órgão....




Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas