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-ilho

douradilho | adj.

Diz-se dos cavalos de cor avermelhada....


-ilho | suf.

Indica valor diminutivo (ex.: caixilho)....


amassilho | n. m.

Porção de farinha que se amassa de uma vez....


armilheiro | n. m.

Formão pequeno e estreito, semelhante ao bedame....


caixilho | n. m.

Moldura de madeira ou metal para painéis....


chinquilho | n. m.

Jogo que consiste em derrubar, com um disco ou chapa, um pau ou cilindro colocado a certa distância....


empecilho | n. m.

Pessoa ou coisa que empece, estorva ou atrapalha....


modilho | n. m. | adj.

Música ou canto ligeiro....


peitilho | n. m.

Aquilo que reveste o peito....


romancilho | n. m.

Composição poética, fúnebre ou triste, geralmente em quadras de cinco ou seis sílabas....


cantarilho | n. m.

Pequeno peixe teleósteo (Helicolenus dactylopterus), de cor avermelhada ou rosada e com espinhos na cabeça e no corpo....


bolbilho | n. m.

Pequeno bolbo, gema ou botão desenvolvido e que pode originar nova planta....


fitilho | n. m.

Fita muito estreita....


rapilho | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas recolhido das rochas e usado como adubo....


rastilho | n. m.

Sulco ou fio com pólvora para comunicar de longe o fogo a uma mina ou carga explosiva....


rosquilho | n. m.

Pão com formato de aro retorcido....


temperilho | n. m.

Modo e destreza de governar a rédea....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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