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encastelado

A forma encasteladopode ser [masculino singular particípio passado de encastelarencastelar] ou [adjectivoadjetivo].

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encasteladoencastelado
( en·cas·te·la·do

en·cas·te·la·do

)


adjectivoadjetivo

1. Guarnecido de castelos.

2. Metido em castelo.

3. [Veterinária] [Veterinária] Diz-se do casco dos solípedes que se contrai para a parte inferior.

encastelarencastelar
( en·cas·te·lar

en·cas·te·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fortificar (com castelo).

2. Meter em castelo.

3. Amontoar.

4. Pôr em lugar alto.


verbo intransitivo

5. Elevar-se (a ave ferida de morte).


verbo pronominal

6. Encerrar-se.

7. Estribar-se; amontoar-se.

etimologiaOrigem etimológica: en- + castelo + -ar.
encasteladoencastelado


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.