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elástica

A forma elásticaé [feminino singular de elásticoelástico].

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elásticoelástico
( e·lás·ti·co

e·lás·ti·co

)
Imagem

Fita de borracha usada para prender ou apertar objectos.


adjectivoadjetivo

1. Que após ser esticado, comprimido ou torcido tende a retomar o seu estado primitivo quando cessa a causa da modificação; que tem elasticidade. = EXTENSÍVEL, FLEXÍVELINELÁSTICO, INFLEXÍVEL, RÍGIDO

2. Ágil ou flexível nos movimentos.

3. Que pode aumentar a sua extensão ou a sua aplicação.

4. [Figurado] [Figurado] Que muda facilmente de ideias ou de princípios. = INCONSTANTE, VOLÁTIL, VOLÚVEL


nome masculino

5. Fita, corda ou tecido extensível usado no vestuário, no calçado ou noutras peças de roupa ou de decoração.

6. Fita de borracha usada para prender ou apertar objectos.Imagem

7. Argola de borracha ou material extensível semelhante, usada para prender o cabelo.Imagem = PUXO

8. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Tipo de finta em que o jogador simula jogar a bola por um lado, com a parte exterior do pé desse lado, e com o mesmo pé dirige a bola com a parte interior para o outro lado. = VÍRGULA

9. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Brinquedo ou arma com um suporte em forma de forquilha, munido de um pedaço de couro e dois elásticos, destinados a atirar pequenos projécteis. = FISGA

etimologiaOrigem etimológica:francês élastique, do latim científico elasticus, do grego tardio elastós, -ê, -ón, do grego elatós, -ê, -ón, dúctil, estendido, estirado.

elásticaelástica

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Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber qual a combinação linguística mais correcta no seguinte caso: Grandes Centros de Decisão ou Grandes Centros de Decisões.
A locução de base da dúvida colocada é centro de decisão, e é uma locução que já se encontra relativamente cristalizada na língua. Se quisermos pluralizar esta locução, pluralizaremos naturalmente em centros de decisão, pois trata-se de uma locução formada por um substantivo seguido da preposição de e de outro substantivo e nestes casos geralmente só flexiona o primeiro substantivo. Quando se antecede a locução de um adjectivo (grande, no caso), a flexão será idêntica: grande centro de decisão --> grandes centros de decisão. Esta explicação será mais clara se o exemplo for mais prosaico: se tivermos uma locução como casa de banho (ex.: o apartamento tem uma casa de banho) e a quisermos pluralizar, flexionaremos intuitivamente como casas de banho (ex.: o apartamento tem duas casas de banho).

O que foi dito anteriormente não invalida que se possa utilizar a locução centro de decisões, menos usual, mas também possível e sem nenhuma incorrecção. Poder-se-ia igualmente qualificar esta locução com um adjectivo (grande centro de decisões) e pluralizá-la (grandes centros de decisões).