PT
BR
Pesquisar
Definições



eco-tas

A forma eco-tasé [masculino singular de ecoeco].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
eco1eco1
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome masculino

1. Repetição de um som reenviado por um corpo duro.

2. Som assim repetido.

3. Som pouco claro. = RUMOR

4. Imitação ou repetição de palavras ou actos.

5. [Figurado] [Figurado] Pessoa que, quando fala, só repete o que outrem disse.

6. Notícia pouco clara ou sem fundamento. = BOATO, RUMOR

7. Recordação ou vestígio. = MEMÓRIA

8. Corrente de simpatia; bom acolhimento. = ADESÃO

9. [Física] [Física] Reflexão de uma onda electromagnética ou de radiofrequência.

10. [Linguagem poética] [Linguagem poética] [Versificação] [Versificação] Composição em que se repete a última parte do último verso.

etimologiaOrigem etimológica:latim echo, -us.
Confrontar: ecu.
eco2eco2
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome feminino

[Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina] Ecografia.

etimologiaOrigem etimológica:redução de ecografia.
eco-taseco-tas


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Porque escrevemos Henrique com um r e não dois rr? Qual a regra?
A ortografia é um conjunto de regras convencionadas e, na maioria das vezes, é o utilizador da língua que mais lê e mais consulta obras de referência, como dicionários, prontuários e afins, que melhor conhece essas regras e que melhor escreve. Há, no entanto, algumas indicações úteis, no caso da letra r:

a) O erre simples (r) representa o som [R] (consoante vibrante velar) em início de palavra (ex.: rasar, régua, rua), a seguir a uma vogal nasal (ex.: Henrique, honra, tenro), ou em início de sílaba a seguir a uma consoante (ex.: israelita, melro).

b) O erre simples (r) representa o som [r] (consoante vibrante alveolar) em contexto intervocálico, antecedido de vogal oral (ex.: cara, puro), nos grupos consonânticos br, cr, dr, fr, gr, pr, tr e vr (ex.: abrir, credo, coldre, fraco, grua, imprimir, latrina, nevrose), ou em final de sílaba (ex.: cargo, partir, querer, surto); o erre simples nunca representa o som [r] em início de palavra.

c) O erre dobrado (rr) representa sempre o som [R] e apenas em contextos intervocálicos (ex.: barra, errado, mirra, socorro, urro), nunca em início de palavra ou depois de consoante.