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derrice

A forma derricepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de derriçarderriçar], [terceira pessoa singular do imperativo de derriçarderriçar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de derriçarderriçar].

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derriçarderriçar
( der·ri·çar

der·ri·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desfazer o que está entrelaçado ou misturado. = DESEMARANHAR, DESEMBARAÇAR, DESENRIÇAR, DESTRAMAREMARANHAR, ENLEAR, ENRIÇAR, INTRINCAR

2. Puxar (com os dentes ou com as mãos) para arrancar ou dilacerar.

3. Repisar o assunto.

4. Fazer troça de. = CAÇOAR, CHACOTEAR, ESCARNECER, MOFAR, TROÇAR, ZOMBAR

5. Fazer namoro ou galanteios a. = GALANTEAR, NAMORAR

6. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Colher, deslizando as mãos pelos ramos (ex.: derriçar o café).


verbo pronominal

7. Fazer grandes demonstrações de afecto ou de amabilidade. = DERRETER-SE, DESFAZER-SE

etimologiaOrigem etimológica:de- + riçar.

derricederrice


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.