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Dúvidas linguísticas
às vezes / as vezes
Gostaria de saber se o correto é
às vezes
ou
as vezes
. O
as
é com crase ou sem?
Sem um contexto específico não é possível determinar qual a expressão correcta. Se pretender utilizar uma locução que indica "em algumas ocasiões", deverá utilizar
às vezes
, expressão
sinónima de
por vezes
ou
algumas vezes
(ex.:
às vezes
, perco a paciência
). Se pretender referir apenas "os momentos, as ocasiões", deverá utilizar a expressão
as vezes
(ex.:
são poucas
as vezes
em que perco a paciência
).
regência do verbo apelar
A questão da regência verbal sempre foi problemática na língua portuguesa e, se calhar, em todas as outras. Mas, uma das regências mais controversas é a do verbo
apelar
. Uns insistem que a preposição exigida por este verbo é
a
, enquanto outros consideram que é
para
. Qual será então a forma correcta? Por exemplo, devemos dizer
o padre apelou os crentes para se manterem fiéis à doutrina
ou
o padre apelou aos crentes a manterem-se fiéis à doutrina
?
O verbo
apelar
pode ser intransitivo, isto é, admite uma construção sem complemento nominal obrigatório (ex.:
O advogado apelou
), ou transitivo indirecto, isto é, admite uma construção com um complemento nominal regido de preposição, que pode ser
a,
de
ou
para
, consoante os contextos ou as acepções. A construção de
apelar
com a preposição
de
é usual no sentido que diz respeito a recurso de decisões ou sentenças (ex.
O advogado apelou
da
sentença
). As construções que parecem ser objecto de dúvida são aquelas em que se utiliza as preposições
a
ou
para
. Neste caso, ambas estão atestadas nos principais dicionários de língua e de regência verbais, sendo possíveis e correctas as construções
O padre apelou
a
os crentes
ou
O padre apelou
para
os crentes.
Esta construção pode ainda complicar-se como o exemplo apresentado sugere:
O padre apelou aos crentes
para se manterem fiéis
.
Os dicionários e as gramáticas geralmente não se pronunciam sobre estas construções mais complexas, por haver dificuldade em descrevê-las ou designá-las. Neste caso, o complemento assinalado constitui um outro complemento indirecto que se articula com o primeiro. Do ponto de vista sintáctico, não parece existir motivo para a preposição não poder ser a mesma nos dois casos (ex.:
O padre apelou
a
os crentes
a
se manterem fiéis.
), mas para evitar ambiguidades ou dificuldades de percepção, a preposição deverá ser diferente. Se se entender que a construção é demasiado complexa, é possível simplificá-la apenas com um complemento indirecto, mantendo toda a informação semântica (ex.:
O padre apelou
a que os crentes se mantivessem fiéis
ou
O padre apelou
para os crentes se manterem fiéis
)
.
A construção que não respeita a regência do verbo é aquela em que existe um complemento directo, isto é, um complemento nominal não regido de preposição. Assim sendo, o exemplo *
O padre apelou
os crentes
para se manterem fiéis à doutrina
pode ser considerado agramatical, pois o verbo deve ter um complemento indirecto, logo o complemento destacado deverá ser introduzido por uma preposição:
O padre apelou
a
os crentes
para se manterem fiéis à doutrina
.
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golpázio
golpázio
(
gol·pá·zi·o
gol·pá·zi·o
)
nome masculino
Grande golpe.
=
GOLPADA
Origem etimológica:
golpe + -ázio
.