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consideração

A forma consideraçãopode ser [derivação feminino singular de considerarconsiderar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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consideraçãoconsideração
( con·si·de·ra·ção

con·si·de·ra·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de considerar.

2. Exame atento e demorado.

3. Raciocínio, razão, objecção.

4. Importância.

5. Sentimento de respeito por alguém ou algo. = DEFERÊNCIA, ESTIMA

6. Circunspecção nos actos e palavras.

7. Atenção, reflexão.

considerações


nome feminino plural

8. Opinião que inclui um conjunto de reflexões e ponderações.


levar em consideração

O mesmo que ter em consideração.

ter em consideração

Pensar ou examinar com alguma atenção (ex.: antes de decidir, tive em consideração todas as opiniões recebidas).

etimologiaOrigem etimológica:latim consideratio, -onis.

considerarconsiderar
( con·si·de·rar

con·si·de·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Examinar atentamente.

2. Ter em consideração.

3. Ponderar; calcular; reputar.


verbo intransitivo

4. Pensar; meditar.


verbo pronominal

5. Julgar-se, imaginar-se.

consideraçãoconsideração

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.