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cambões

A forma cambõesé [masculino plural de cambãocambão].

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cambãocambão
( cam·bão

cam·bão

)


nome masculino

1. Aparelho com que se liga uma segunda junta à do cabeçalho do carro.

2. Pau a que se ligam as bestas dianteiras na atafona, nora, etc.

3. Pau com gancho para apanhar fruta. = CAMBO, LADRA

4. [Brasil] [Brasil] Pau ou vara metálica compridos, geralmente com laço ajustável numa ponta, com que se prende o pescoço de um animal para a sua captura ou contenção.

5. [Brasil] [Brasil] Junta de bois.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Associação de indivíduos que se conluiam para comprar objectos nos leilões a baixo preço.


adjectivoadjetivo

7. Que coxeia ou tem dificuldade em andar. = CAMBAIO, CAMBO, ZAMBRO

etimologiaOrigem etimológica:cambo + -ão.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Como se classifica gramaticalmente a forma levemo-lo?
Gramaticalmente, levemo-lo corresponde a uma forma do verbo levar na primeira pessoa do plural do imperativo (ex.: amigos, levemos isto daqui já), seguido do pronome átono o, que assume a forma -lo por estar a seguir a uma forma verbal terminada num -s (que desaparece: levemos + o = levemo-lo).

A forma levemos, isoladamente, poderá corresponder também ao presente do conjuntivo (ex.: é preciso que levemos isto daqui), mas, como tem o pronome átono em posição enclítica (depois do verbo), não corresponde a esse tempo, pois o presente do conjuntivo é normalmente antecedido da conjunção que, com propriedades de atracção do pronome átono (ex.: é preciso que o levemos daqui), não sendo considerada gramatical uma construção proclítica nesse caso (ex.: *é preciso que levemo-lo daqui).