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barracas

A forma barracasé [feminino plural de barracabarraca].

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barracabarraca
( bar·ra·ca

bar·ra·ca

)
Imagem

Construção provisória, para abrigo, geralmente feita de madeira ou de lona.


nome feminino

1. Construção provisória, para abrigo, geralmente feita de madeira ou de lona.Imagem

2. Construção rústica e, geralmente, precária.

3. Armação coberta de lona onde os banhistas se abrigam ou trocam de roupa.

4. Grande guarda-chuva de pano azul.

5. Tenda.

6. [Informal] [Informal] Situação embaraçosa.

7. [Informal] [Informal] Situação problemática ou de grande desordem. = BARRACADA, BRONCA, CONFUSÃO, TRAPALHADA

8. [Informal] [Informal] Loja informal de rua, que comercializa sobretudo bebidas ou algumas comidas.


armar (uma) barraca

[Informal] [Informal] Causar discussão ou espalhafato; fazer escândalo.

dar barraca

[Informal] [Informal] Não ser bem-sucedido, cometer erros.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

barracasbarracas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).