PT
BR
Pesquisar
Definições



assobiadeira-de-barriga-amarela

A forma assobiadeira-de-barriga-amarelaé[nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
assobiadeira-de-barriga-brancaassobiadeira-de-barriga-branca
( as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-bran·ca

as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-bran·ca

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pachycephala leucogastra) da família dos paquicefalídeos. = SIBILANTE-DE-PEITO-PRETO

etimologiaOrigem etimológica:assobiadeira + de + barriga + branca, feminino de branco.

assobiadeira-de-barriga-amarelaassobiadeira-de-barriga-amarela
( as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-a·ma·re·la

as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-a·ma·re·la

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pachycephala philippinensis) da família dos paquicefalídeos. = SIBILANTE-FILIPINO

etimologiaOrigem etimológica:assobiadeira + de + barriga + amarela, feminino de amarelo.

assobiadeira-de-barriga-claraassobiadeira-de-barriga-clara
( as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-cla·ra

as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-cla·ra

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pseudorectes incertus) da família dos paquicefalídeos.

etimologiaOrigem etimológica:assobiadeira + de + barriga + clara, feminino de claro.

assobiadeira-de-barriga-sulfúreaassobiadeira-de-barriga-sulfúrea
( as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-sul·fú·re·a

as·so·bi·a·dei·ra·-de·-bar·ri·ga·-sul·fú·re·a

)


nome feminino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pachycephala sulfuriventer) da família dos paquicefalídeos. = SIBILANTE-SULFÚREO

etimologiaOrigem etimológica:assobiadeira + de + barriga + sulfúrea, feminino de sulfúreo.

assobiadeira-de-barriga-amarelaassobiadeira-de-barriga-amarela


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).