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apeteça

A forma apeteçapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de apetecerapetecer], [terceira pessoa singular do imperativo de apetecerapetecer] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de apetecerapetecer].

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apetecerapetecer
|cê| |cê|
( a·pe·te·cer

a·pe·te·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer sentir vontade ou desejo (ex.: apetece-me sair; apetecer-lhe-á sempre o que não pode ter; com este calor, nada apetece).

2. Causar apetite (ex.: não lhe apetece comer; nenhum acepipe apetecia ao convidado; estas comidas apetecem).


verbo transitivo

3. [Pouco usado] [Pouco usado] Ter apetite ou desejo de (ex.: apeteci um manjar rebuscado; todos apetecem uma vida boa). = AMBICIONAR, DESEJAR

etimologiaOrigem etimológica:latim *appetescere, incoativo de appeto, -ere, desejar.

apeteçaapeteça

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).