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acidíssimo

A forma acidíssimoé [derivação masculino singular de ácidoácido].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ácidoácido
( á·ci·do

á·ci·do

)


nome masculino

1. [Química] [Química] Composto hidrogenado susceptível de se combinar com metais ou com bases para dar sais.

2. Substância azeda.


adjectivoadjetivo

3. [Química] [Química] Que tem o valor de pH inferior a 7, a uma temperatura de cerca de 25°C.BÁSICO

4. [Química] [Química] Que tem as características de um ácido.

5. Cujo sabor é azedo ou acre.

6. Que é muito irónico ou cruel (ex.: comentários ácidos). = AZEDO

ácidos


nome masculino plural

7. [Química] [Química] Corpos derivados por oxidação dos álcoois e dos aldeídos.


ácido desoxirribonucleico

[Bioquímica] [Bioquímica]  Composto orgânico cujas moléculas contêm informação genética dos seres vivos (sigla: ADN).

ácido férrico

[Bioquímica] [Bioquímica]  Ácido obtido no estado de ferrato de potassa, isto é, ainda não isolado.

ácido fólico

[Bioquímica] [Bioquímica]  Vitamina (C19H19N7O6) hidrossolúvel do grupo B, essencial para a maturação das células, sobretudo as da medula óssea (ex.: o ácido fólico encontra-se na hortaliça, nas amêndoas, na levedura de cerveja, sendo também produzido sinteticamente).

ácido nucleico

[Bioquímica] [Bioquímica]  Composto orgânico com funções de armazenamento, transmissão e utilização de informação, constituído por nucleótidos; contém uma base azotada, um açúcar e um ácido fosfórico sob a forma de éster.

ácido ribonucleico

[Bioquímica] [Bioquímica]  Composto orgânico responsável pela síntese de proteínas da célula que é um constituinte do citoplasma e do núcleo das células (sigla: ARN).

ácido sulfuroso

[Química] [Química]  Ácido oxigenado derivado do enxofre.

etimologiaOrigem etimológica:latim acidus, -a, -um, azedo, ácido, desagradável.


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].