PT
BR
Pesquisar
Definições



Testo

A forma Testopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de testartestar], [adjectivoadjetivo], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
testo1testo1
|ê| |ê|
( tes·to

tes·to

)


nome masculino

1. Tampa com que se cobre panela ou cântaro.

2. Vaso de barro onde se põe cal para caiar.

3. Cada uma das cabeceira da serra onde se prende a folha. = TESTICO

4. Parte da cabeça do boi correspondente à testa.

testos


nome masculino plural

5. [Popular] [Popular] A testa; a cabeça; os miolos.

etimologiaOrigem etimológica:latim testu.
Confrontar: texto.
testo2testo2
|é| |é|
( tes·to

tes·to

)


adjectivoadjetivo

[Informal] [Informal] Que demonstra firmeza. = FIRME, RESOLUTO, TESO

etimologiaOrigem etimológica:alteração de testa.
Confrontar: texto.
testar1testar1
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Submeter a teste ou experiência (mecanismo, sistema, etc.). = EXPERIMENTAR


verbo transitivo e pronominal

2. Pôr(-se) à prova.

3. Submeter(-se) a avaliação. = AVALIAR

etimologiaOrigem etimológica:teste + -ar.
testar2testar2
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deixar em testamento. = LEGAR

2. Adquirir por testamento. = HERDAR

3. [Antigo] [Antigo] Testemunhar, atestar.


verbo intransitivo

4. Fazer testamento.

etimologiaOrigem etimológica:latim testor, -ari, depor, deixar em testamento.
testar3testar3
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Tornar testo ou firme. = ENTESAR

etimologiaOrigem etimológica:testo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Testo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.