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verãos

remandiola | n. f.

Vento fraco, incerto, em ocasião de trovoada no Verão....


safra | n. f.

Conjunto dos produtos agrícolas colhidos em determinado período (ex.: este ano houve redução da safra de trigo; safra de verão)....


hidrocótila | n. f.

Género de apiácea, de uma espécie vulgarmente chamada escudela-da-água, que floresce no Verão, nos prados húmidos e nos pântanos da Europa....


rechina | n. f.

Sopa em que se utiliza sangue de porco....


sununga | n. f.

Plantação da mandioca no Verão....


teristro | n. m.

Véu ligeiro usado antigamente pelas mulheres no Verão....


averano | n. m.

Pássaro brasileiro....


aracati | n. m.

Vento que no Ceará sopra, no Verão, de nordeste para sudoeste....


avó | n. f.

Mãe do pai ou da mãe (ex.: passava as férias de Verão com a avó)....


hemíono | n. m.

Mamífero quadrúpede (Equus hemionus) da família dos equídeos, espécie de jumento selvagem nativo da Ásia, maior do que o jumento doméstico, geralmente de pelagem avermelhada acastanhada no Verão e amarelada acastanhada no Inverno, ventre branco e com uma faixa escura de margens brancas ao longo do dorso....


solstício | n. m.

Cada uma das épocas do ano em que o Sol se acha no ângulo mais afastado do equador terrestre....


veraneante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem passa férias de Verão fora, geralmente em descanso ou relaxamento; que ou quem veraneia....


arminho | n. m. | n. m. pl.

Mamífero carnívoro (Mustela erminea) da família dos mustelídeos, encontrado na tundra e cujo pêlo, fulvo no Verão, é alvíssimo no Inverno, com excepção da cauda, que é sempre negra....


aurécia | n. f.

Aragem fresca dos campos, depois de regados, em manhãs de Verão....


veranico | n. m.

Verão curto ou não muito quente....


veranista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem passa o Verão em lugar de descontracção ou repouso....


veranito | n. m.

Verão curto ou não muito quente....


veranil | adj. 2 g.

Relativo ao Verão (ex.: ambiente veranil)....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


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