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tóxica

antigás | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou atenuar os efeitos de gases tóxicos (ex.: filtros antigás; máscara de protecção antigás)....


Diz-se de um ácido (H2S) formado de enxofre e de hidrogénio, e que é um gás incolor, muito tóxico, com cheiro a ovo podre, produzido pela decomposição das matérias orgânicas. (É também chamado hidrogénio sulfurado.)...


Que produz ou contém tóxico, veneno....


toxi- | elem. de comp.

Exprime a noção de tóxico ou toxicidade (ex.: toxidermia)....


FFP | adj. 2 g.

Diz-se de dispositivo que cobre parte da face e filtra gases, vapores, partículas de pó fino ou agentes infecciosos ou tóxicos (ex.: máscara FFP; respirador FFP)....


ganjá | n. m.

Rebentos floridos ou frutescentes da planta fêmea do cânhamo usados como tóxicos....


uabaína | n. f.

Princípio activo, tóxico e estimulante do estrofanto....


borismo | n. m.

Acidentes tóxicos, resultantes do uso prolongado do bórax ou do ácido bórico....


cloro | n. m.

Elemento químico simples (símbolo: Cl), de número atómico 17, de massa atómica 35,453, gasoso à temperatura ordinária, de cor esverdeada, odor sufocante e tóxico....


Grande aumento da concentração de algas num sistema aquático (ex.: as eflorescências de algas tóxicas são uma ameaça à saúde pública e causam prejuízos à pesca e aquacultura)....


iperite | n. f.

Líquido tóxico, em especial para os olhos, pele e sistema respiratório....


pixuá | n. m.

Designação comum a várias plantas euforbiáceas de pequeno porte do género Euphorbia, produtores de um tipo de látex tóxico....


ticuma | n. f.

Tóxico vegetal com que os caboclos envenenam as setas....


uremia | n. f.

Intoxicação geral provocada pela falta de eliminação, pela urina, das matérias tóxicas produzidas no funcionamento orgânico....


dioxina | n. f.

Composto orgânico altamente tóxico (C4H4O2)....


avelós | n. m.

Planta arbustiva (Euphorbia tirucalli) da família das euforbiáceas, com ramos verdes, lisos e suculentos e que tem um látex branco com propriedades medicinais, mas que também pode ser tóxico....


urodiálise | n. f.

Depuração artificial do sangue efectuada graças a um filtro que elimina as moléculas tóxicas em caso de insuficiência renal grave....


cianogénio | n. m.

Gás composto de azoto e carbono, muito tóxico e que entra nas combinações como corpo simples....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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