Devo usar o termo implementador, ou aconselham algum outro?
O vocábulo implementador parece ser de formação recente (a partir de
implementar + sufixo -dor) e não se encontra averbado pelos
principais dicionários de língua. Ainda assim, implementador obedece às
regras de boa formação morfológica, tal como outros casos formados a partir do
sufixo -dor (exprimindo a noção de "agente") e que já se encontram
atestados lexicograficamente: alimentador, desfragmentador,
instrumentador, etc.
Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam que o
termo implementador vem sendo usado, sobretudo na área da informática,
como adjectivo (ex.: entidade implementadora, parceiros implementadores)
e como substantivo, designando a pessoa ou a entidade que implementa (ex.:
implementadores de páginas HTML, a empresa surgiu no mercado das tecnologias de
informação como implementadora).
Os verbos
monitorar e
monitorizar são formações correctas a partir do
substantivo
monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar,
e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por
outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia
da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a
única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa
(Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de
José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar
para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da
língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar,
como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
(Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).