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recearás

aziago | adj.

Que é de azar ou o faz recear....


metuendo | adj.

Que mete medo (ex.: escuridão metuenda)....


timorato | adj.

Que teme errar, que receia ofender, que não se atreve a actuar ou a executar....


mimético | adj.

Relativo a mimese ou a mimetismo....


Fórmula para exprimir o desejo de que algum perigo, mal ou calamidade que receamos não aconteça....


uiofobia | n. f.

Aversão patológica aos filhos....


sobrosso | n. m.

Medo, receio (ex.: com calma e sem sobrosso)....


Central hidroeléctrica de potência inferior a 10 megawatts (ex.: a população receia que a mini-hídrica desfigure a paisagem)....


acrofobia | n. f.

Receio patológico de lugares muito altos....


cólica | n. f. | n. f. pl.

Dor aguda no cólon ou noutra parte da cavidade abdominal (ex.: cólica intestinal; cólicas menstruais)....


estasiofobia | n. f.

Receio patológico de não poder estar de pé....


perspectiva | n. f.

Arte de figurar no desenho as distâncias diversas que separam entre si os objectos representados....


temor | n. m.

Medo, receio; sentimento respeitoso....


medo | n. m.

Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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