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orixá

xangô | n. m.

Nome de um orixá poderoso....


iemanjá | n. f.

Orixá feminino do candomblé....


ogum | n. m.

Divindade masculina afro-brasileira, guerreiro por excelência e ferreiro dos orixás....


acará | n. m.

Pedaço de algodão ardente que, nos rituais do candomblé, é engolido para confirmação da presença do orixá....


Chefe espiritual responsável pelo culto dos orixás, que se dirige à divindade, recebendo as instruções que transmite aos crentes....


orixá | n. m.

Ídolo africano, representação antropomórfica de um orixá....


axé | n. m. | interj.

Força, energia sagrada de cada orixá....


ialorixá | n. f.

Nos candomblés e xangôs, mulher responsável pelo culto dos orixás, que se dirige à divindade, recebendo as instruções que transmite aos crentes....


obatalá | n. m.

Divindade superior entre os orixás. (Com inicial maiúscula.)...


ado | n. m.

Prato feito de milho torrado moído, óleo de palma e mel, dedicado ao orixá Oxum....


uado | n. m.

Prato feito de milho torrado moído, óleo de palma e mel, dedicado ao orixá Oxum....


adum | n. m.

Prato feito de milho torrado moído, óleo de palma e mel, dedicado ao orixá Oxum....


adê | n. m.

Coroa ou tiara ornamentada usada por orixás em cerimónias ou rituais, geralmente com franja de missangas....


aluanda | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....


aruandê | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....


zaluanda | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....


aluanguê | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....


aruanda | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....


aruenda | n. f.

Paraíso onde vivem os orixás e outras entidades do culto do candomblé e da umbanda....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: de frente ou de fronte?
A locução adverbial de frente, que poderá encontrar no verbete frente do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, significa "de face", "com a parte dianteira à mostra" (ex.: vira-te de frente para eu te ver melhor) ou "sem medo" (ex.: olhou os problemas de frente e tentou resolvê-los). A palavra fronte, pelo contrário, não forma nenhuma locução de fronte. Por tradição lexicográfica, é usado o advérbio defronte (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive defronte), que significa "em posição frontal" ou "na parte dianteira de algo" e é sinónimo da locução em frente (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive em frente).
Paralelamente, o advérbio defronte pode ainda formar locuções preposicionais como defronte a ou defronte de (ex.: o hotel está defronte ao mar; os estudantes manifestar-se-ão defronte do ministério), que são sinónimas das locuções à frente de, em frente a e em frente de (ex.: o hotel está em frente ao/do mar; os estudantes manifestar-se-ão à frente do ministério).




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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