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ninfa

pupa | n. f.

Estado de um insecto que passa por metamorfoses entre a larva e a fase adulta....


Mulher que manifesta desejo sexual intenso; mulher que revela ninfomania....


duríade | n. f.

Ninfa do rio Douro....


oréade | n. f.

Ninfa dos bosques, dos montes ou das grutas....


fontanal | adj. 2 g. | n. f. pl.

Festas em honra das ninfas que presidem às fontes....


Anígrides | n. f. pl.

Ninfas que habitavam nas margens do Anigro, no Peloponeso (Grécia)....


egéria | n. f.

Mulher que inspira ou aconselha....


ninfolepsia | n. f.

Misantropia que leva a procurar a solidão dos bosques....


ninfómana | n. f.

Mulher que manifesta ninfomania....


ninfomania | n. f.

Desejo sexual muito intenso na mulher, considerado patológico....


ninfose | n. f.

Transformação da lagarta em ninfa ou crisálida....


ninfotomia | n. f.

Excisão das ninfas da vulva....


napeia | n. f.

Ninfa dos bosques e dos prados....


ninfeta | n. f.

Adolescente ou jovem do sexo feminino que é muito sensual....


ninfoplastia | n. f.

Cirurgia plástica realizada nos lábios da vulva....


Apsará | n. f.

Ninfa do paraíso dos Hindus....




Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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