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narco-

narco- | elem. de comp.

Exprime a noção de sono ou torpor (ex.: narcoanálise)....


narcomania | n. f.

Dependência de narcóticos....


narcoturismo | n. m.

Turismo organizado cujo destino é um local onde se consome ou adquire droga....


Exploração do inconsciente de uma pessoa submetida à acção de um estupefaciente, ou de um hipnótico, usado em psicanálise....


narcolepsia | n. f.

Acesso súbito de sono profundo....


narcoterapia | n. f.

Processo utilizado para o tratamento de certas doenças mentais, e que consiste em manter o doente num sono prolongado; cura pelo sono....


Tráfico de estupefacientes, especialmente de cocaína (ex.: combate ao narcotráfico)....


narcodólar | n. m.

Dólar resultante do tráfico de droga....


narcoestado | n. m.

Estado cujas instituições e economia dependem do tráfico de droga....


narcómano | adj. n. m.

Que ou o que sofre de narcomania ou dependência excessiva de narcóticos....


narcotraficante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que trafica estupefacientes, especialmente cocaína....


Embarcação dotada de motor e semi-submergível, usada no tráfico de drogas estupefacientes (ex.: apreensão de narcossubmarino com várias toneladas de cocaína)....


narcoléptico | adj. | adj. n. m.

Que é relativo à narcolepsia....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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